sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Todas as dores do mundo


Sempre estive por um triz,
Desde quando fui gerado:
Meu pai dezessete, minha mãe vinte e dois,
Minha mãe protestante, meu pai espírita,
Meu pai libriano, minha mãe capricorniana.

E já se foram vinte anos.

Estar por um triz para mim, é mais que um mero acaso:
Tive cento e vinte quilos,
Treze anos,
Nenhum amigo,
E uma bela depressão.

Não sou e nunca fui cú de ferro.
O que faço é reconstruir dizeres meus e de outros,
E aproveitar minha herança,
Embora Spencerismo seja preconceito.

O que sofro hoje é menos do que já sofri,
E que seja assim pra sempre.

(...) Sou rápido o suficiente pra me redigitar de novo. (...)
Já diz Carpinejar, meu amigo não declarado.

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