segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A paixão segundo o amor

   Aprendi hoje que nos acostumamos com a felicitade - fato verdadeiro. Chega um momento de tamanho êxtase em que tudo o que sentimos é vazio, embora a felicidade esteja ali, subentendida. Só damos valor quando perdemos e talvez já seja tarde demais. Mas eu continuo amando alucinadamente a mesma pessoa, o você de sempre. E não importa o que tenha acontecido, amor não acaba, apenas nos acostumamos demais com ele. Paixão é vício. É desesperador. Não que seja ruim de sentí-lo, mas não conseguimos viver aventuras pra sempre. Paixão nasce, paixão cresce, paixão morre. O amor está no pequenos atos, no sentir bem, nas aventuras arranjadas, na companhia, na cumplicidade, na rotina, na atenção. Só não me faça  sentir o que sobrou; fora isso, reconstruir faz parte da humanidade. Arrepender-se faz parte do ser humano. E se um dia eu acordar e sentir que não estou mais apaixonado por ela, não terá problema algum: eu terei a certeza que estarei ao lado de uma mulher magnífica - a mulher da minha vida.

Amor não dá ultima chance. Dá chance sempre. O capricho é cuidar do erro. Não há capricho sem usar borracha e reescrever de novo.                                                      Fabrício Carpinejar

2 comentários:

Thamires Figueiredo disse...

' paixão é bom, mas passa. Amor é aquele qe permanece ali, acima de tudo. Nunca perca essa vontade de amar.

Beijos querido.

Fernanda Ribeiro disse...

Simplesmente tudo o que eu penso sobre amor e paixão.