Lambo minha boca para fingir que a língua é tua.
Passo a mão no peito para ver se a pele combina.
E me abraço para sentir o teu calor,
Lembrar do teu cheiro,
Do teu hálito no meu ouvido,
Do teu dente na minha orelha,
Do teu gemido,
Das tuas declarações,
Da tua farsa,
Da tua ilusão,
Da tua irresponsabilidade,
Da tua inconsequência.
Eu era bipolar, sempre fui.
Mas nunca deixei de ser teu.
Um comentário:
Gostei muito daqui, estou seguindo, se puder passe pelo meu www.umaformadepensamento.blogspot.comObrigada.
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