quarta-feira, 22 de junho de 2011


Eu te amo mesmo com suas crises, sandices, crendices;
Com suas evoluções psico-sociais, sua maturidade inexistente, suas teorias banais.
Com seu amor inabalável, sua segurança inflamável, sua paixão instável, insegurança questionável;

Amo com suas impulsões à flor da pele, com sua integridade reles, como seu consumismo pede;
Com sua sede sádica, sua fome híbrida, seus gestos castos, seu rosto intacto -
Mesmo com sua vida lídima, profana e satírica;

Com seu toque insociável, sua personalidade inviável, sua mente inexorável.
Com seu desejo supremo, seu olhar ameno, seus lábios intensos.
Com suas vontades desapiedadas, suas metáforas vagas, ironias afagadas.

É como saciar a fome sem ter nada pra digerir.

Um comentário:

gabi disse...

dizem por aí que o amor ultrapassa esses detalhes (: