Meu peito ainda soluça.
As lágrimas preenchem o espaço vazio do meu olho,
Enquanto vivo minha utopia física,
Inércia dinamizada,
Ação e reação.
Ando desajustado
O disjuntor teima em se manter na posição desligada,
E quando tento me aquecer,
Desarmo.
A fiação deve ser trocada o quanto antes.
Os eletricistas se negam,
Perdi minha luz um tempo atrás,
Apenas ameaço faíscas, fases interrompidas.
Torço para que meu fuso se ajuste com o término do horário de verão.
Já vem o carnaval,
Eu renuncio, não nego:
Quero de volta todo o meu mal.
Guilherme Quintanilha
9 comentários:
"Quero de volta todo o meu mal."Também ando desajustado, desarmando com tamanha facilidade!Mais uma vez, parabéns pelo cativante texto!
Abraço
wwwsinparangon.blogspot.com
Não sei se já comentei aqui antes, sei que sigo e leio quase tudo que posta e não há um só texto que não tenha me impressionado.
eu senti tudo isso, mais do que nunca... foi uma atmosfera o que você criou (e abraçou) em mim.
bjos.
Impressionante como todas as combinações presentes neste texto já foram sentidas pelos seres humanos, tão errantes e tão apaixonados. Parabéns pelo post!
p.s.: Tem dois selos pra vc lá no blog!
Abraços!
Você sempre traduz de forma impar sentimentos, sua maneira de escrever é cativante e inquietante, isso é bom, é mais do que palavras é sentimento que invade e noz faz reagir... parabéns!
Ao ler seus textos é como se estivesse realmente vivendo o que está descrevendo no texto. E é essa uma de suas melhores qualidades! Ótimo texto!
Que belíssima poesia. Tanto sentimento, tão doce e suave.
Gostei.
Olá Guilherme!Tem a indicação de um prêmio para você no meu blog...Passa lá!
Abração!
wwwsinparangon.blogspot.com
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