Minhas palavras não são construídas, são reproduzidas.
É tudo epiderme, glóbulos, DNA, coração.
Envolvo tudo num alento,
E quando chega o momento que se perde,
Você me pede compaixão;
Peço que se acerte,
A vida tem muito de ilusão, de fantasia, de solidão.
E a pele tenta combinar,
E o olho se perde na imensidão branca.
Sobrevivo apenas com minhas opiniões inconsistentes, inseguras e brandas.
Me defino com meia dúzia de palavras duras.
Meia dúzia de nada.
Guilherme Quintanilha
3 comentários:
já eu, me definho com tecido da palavra...
A tua, a minha... As letras do mundo.
bjo
<3
Suas palavras são sempre intensas e encantadoras, admiro muito a sua escrita...
passando para avisar que te indiquei a um selo lá no comando passa e pega!
Intenso, como um turbilhão de emoções em linhas e entrelinhas. Belíssimo!
Abraços!
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