Desmorona o morro
Chove a chuva
O tempo já fechou já faz um tempo
Enquanto invento
Pleonasmos desiguais.
Os ventos sopram em direção contrária
Os dias se tornam sem métrica, sem rima
É tudo tijolo, terra, areia
Meu coração
Desnorteia
Qualquer interferência externa.
O costume do querer
E o debulho do viver e das lágrimas
Não cansam
Meu coração
É pedra, tijolo, terra, areia
Incendeia
Quando a água tenta amenizar
A fumaça
A brasa
O mar
E tudo aquilo que envolte o teu amar
O meu amor
O calor
O furor
Desmorona o morro.
É tudo concreto, pedra, tijolo, terra, areia.
8 comentários:
Seu post me causou uma melancolia tão profunda que admirei o quão melhor autor você se torna a cada novo texto... Parabéns!
*Obrigada pelo comentário lá no meu blog! Volte sempre! (:
beeijo
senti teus versos saindo de mim. perfeito.
Já sigo teu blog faz um tempo, já leio teus escritas tambem há um tempo, mas s´resolvi comentar agora.
Tuas palavras são lindas, o modo como escreves é muito bom, prende o leitor, me prende pelo menos. rs.
é gostoso(temeroso) te sentir, desfazendo-se nessas palavras...
pó por pó.
Belo poema! De um ritmo legal... assim que é gostoso de ler.
Momento "desilusão",senti profundamente cada palavra escrita em seu texto.Parabéns!!!
' cada vez melhor!
bem planejado engenheiricamente teu coração
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